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Instituto Jatobás lança programa Cuesta Bambu, com oportunidades de renda
Publicado em 28 de Outubro de 2024 18:00
Instituto Jatobás, do Centro Max Feffer, em Pardinho SP, divulga a segunda edição do Cuesta Bambu, um programa com duração de 12 meses, para estimular o uso do bambu como matéria-prima para produção de produtos de alto valor agregado, apresentando novas possibilidades de geração de renda para pessoas em vulnerabilidade social e valorizando o artesanato como potência econômica.
Além disso, o programa integra a economia criativa, estimula o empreendedorismo e o desenvolvimento regional por meio do artesanato, tendo o bambu como matéria-prima, por sua versatilidade e abundância na região.
PARDINHENSE - Dedicado aos moradores de Pardinho, maiores de 18 anos e com renda familiar de até dois salários mínimos, o programa tem o objetivo de contribuir para oferecer oportunidades de geração de renda, por meio da valorização do artesanato como potência econômica do território, além de amplificar as possibilidade que o bambu oferece a produções manuais.
Os interessados não precisam ter experiência com artesanato. A previsão é iniciar as atividades em janeiro de 2025 e os interessados já podem se inscrever pelo formulário online ou diretamente no Centro Max Feffer.
UM ANO - Durante 12 meses, os participantes vão conhecer toda a cadeia produtiva do bambu, desde a identificação das diferentes espécies e o preparo de mudas até os métodos de tratamento. Eles também aprenderão sobre sistemas construtivos com bambu e suas diversas aplicações em produtos e acessórios de moda.
RENDA - O objetivo é criar peças sustentáveis com acabamento refinado e alto valor agregado, transformando todo esse conhecimento em uma atividade econômica. A iniciativa também inclui técnicas de vendas e marketing, além de um plano de acompanhamento durante e após o programa, para produção e comercialização.
20 VAGAS - Ao todo 20 alunos serão selecionados para o Cuesta Bambu 2024, e eles, além da formação técnica, também poderão desenvolver suas habilidades e competências socioemocionais, em um aprendizado fundamental para o sucesso de negócios criativos, especialmente em contextos de vulnerabilidade social.
TRANSPORTE - As oficinas serão realizadas na Fazenda dos Bambus e haverá transporte para os alunos, saindo do município de Pardinho até o local. Para participar, também é preciso ter disponibilidade de horários para frequentar as atividades durante a semana.
TRANSFORMAR - “O Cuesta Bambu é um projeto muito importante para nós aqui do Instituto Jatobás. É o reconhecimento da pluralidade do bambu como matéria-prima e com potencial de gerar impacto social muito positivo. O programa oferece a possibilidade de transformar a vida de famílias a partir do desenvolvimento de um produto sustentável, gerando benefícios para o meio ambiente e a economia local”, destaca Madalena Carneiro, referência local na Gestão do Programa no Instituto Jatobás.
“Em todas as nossas trilha formativas também priorizamos o desenvolvimento socioemocional que faz parte dos pilares do Instituto, pois acreditamos que o fortalecimento da autoestima é essencial para que cada um reconheça seu potencial, valorize seus talentos e ganhe mais confiança para ser um empreendedor de sucesso”, completa.
CRESCER - Segundo o IBGE, Pardinho tem 41,48% de sua população ativa em trabalhos formais ou informais, sendo que 28,2% das pessoas têm renda nominal mensal per capita de apenas meio salário mínimo ou até menos (dados de 2022). Por isso, a segunda edição do programa Cuesta Bambu reforça o compromisso do Instituto Jatobás de diminuir a exclusão social e fortalecer o desenvolvimento comunitário, promovendo a circulação de recursos dentro do território.
Por meio dessa trilha formativa gratuita, os participantes aprenderão a desenvolver produtos de alto valor agregado, usando uma matéria-prima orgânica e sustentável, para se inserir em um mercado em expansão. Segundo relatório da empresa de pesquisa Research and Markets, entre 2019 e 2023, o setor de moda sustentável cresceu 30% em escala mundial.
PRÉDIO DE BAMBU - O próprio Centro Max Feffer, inaugurado em 2008, destaca o potencial do bambu em seu projeto arquitetônico. Desenvolvido pela arquiteta e urbanista Leiko Motomura, considerada pioneira no emprego de materiais alternativos na arquitetura brasileira, o espaço é reconhecido mundialmente como exemplo de construção sustentável em bambu.
Para mais informações sobre atividades e acesso ao equipamento via WhatsApp: (14) 99879-2760.
